sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Em um dia de Verão


Em um dia de verão
Mais uma nuvem negra,
Terra rolando sem chão
Mais morte sem regra.

Em um  dia de verão
O rio da vida é rio da morte,
A água do choro em vão
Em baixo da terra, vida, que sorte.

Em  um dia de verão
Fez valer a natureza,
Corpo  deitado em caixão
Em serra de antiga beleza.

Em um dia de verão
Não se ouviu sirene tocar,
Sem qualquer  aviso na televisão
Muitas terras começam a rolar.

Em um dia de verão
O barro começaram a limpar
Com carinho e compaixão
Quem sobreviveu, para casa pode voltar.



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