sábado, 30 de abril de 2011

Desprovido de amores
Saturado de paixão
Solto em campo de flores
Sem medo de solidão.
Admirando a  venustidade
Que se encontra no coração,
Pois o doce do mel do pólen da flor
Compensa os arranhões de espinhos
Mesmo que esses provoquem dor
Penso que assim é meu amor. 



sexta-feira, 29 de abril de 2011

"Nem sempre temos as reações que queremos na Química da vida"

Devaneando com o tempo
Acompanhado de solidão
Voando nos pensamentos
Sedentos de amor e paixão.
Podia eu surfar no vento
Sem medo da desilusão,
Mas quando o real aparece
Percebemos que o medo cresce
E nós continuamos pequenos,
Perto do tempo que esvaísse.
Queria eu escolher minha reação
Não podia mais demonstrar emoção
Mas quando perto chego
Não aparento desapego
Pois meu corpo acelerado
Demonstra o meu espasmo emocional
Ou talvez, um simulacro natural.

terça-feira, 26 de abril de 2011

1, 2 ,3 ETECAP!!!

“O deus Val”, como esquecer?
Enfileirados e ordem alfabética
Estudando, literatura,química  e fonética
Logo cedo, com cara de sono
Esquecer? Não há como.

Todos os meninos de cabeça raspada
Meninas a todo o momento de maquiagem retocada.
Muito eu aprendi, como grifar um texto que não li.
Pois bem, o tempo passou, mas estamos aqui.

O melhor dia foi quando tudo começou
Por isso tenho certeza que recomeçava todos os dias
Apelidos que ficaram para sempre, brigas esquecidas
Sonhos formados, outros confirmados.
E ainda alguns mudados, por que não?
Pois se bem sei, nesse tempo muito mudei.

Oportunidades únicas: cocada sem coco,
Progressão parcial, recuperação,  passeata
Jogos de futebol, ping-pong , Magic, violão.
Truco, pôquer, Uno... e estudar ? Ás vezes.

Foi bom enquanto durou, e durara para sempre.
Relatórios foram perdidos, as aulas esquecidas, Portfólio reciclados
Mas todos os meus amigos estão guardados,
 Não esquecidos em uma gaveta.
Vou  resgatá-los sempre que puder,
Onde é que eu estiver.


Obs: Eu devia estar estudando, mas deu um saudadezinha, deve ser o frio de hj rsrs

domingo, 24 de abril de 2011

A minha ópera não para de tocar
O bel canto1  demonstra o drama
Que na vida forma uma linda trama
Onde sou mocinho e sou vilão
Quem sabe o que é certo ou errado então?
Antes fosse somente a Grand Ópera 2
Em seus palcos que beleza tem tanta.
A nossa ópera  não é  continua como de Wagner³
A vida é dividida em atos e seus ápices  e depressões
Que demonstra em nossas faces as  tristes e felizes emoções.
Mas quando chegou a minha vez do solo travei
Dependia de sua voz para o dueto que ensaiei.
E sem saber o que fazer e sem poder parar
Em um grito solto me pus a cantar.
Mas a melodia não acompanhava .
Fora a minha morte em cima do palco.
Definida com uma tragédia grega
Que as lágrimas indicam que o fim chega.

Nota de rodapé:

1  Bel Canto:  era um estilo presente na ópera italiana que se caracterizava pelo virtuosismo e os adornos vocais que demonstrava o solista em sua representação. Ademais, baseava-se numa expressão vocal distinta, em que o drama deveria ser expresso através do canto.
2. Grand Ópera; Caracteriza-se por ter decorações luxuosas e elaboradas, um grande coro, uma grande orquestra, balés obrigatórios e um número elevado de personagens.
3 Wagner introduziu o conceito do drama musical, em que a ópera deixava de ser composta por "números" e a música passa a ter um fluxo contínuo, sem divisões em árias.

sábado, 23 de abril de 2011

Só quando não for sim e sim for não
Quando a lua for dia e o sol for noite
Quando o beijo roubado for dado
Quando o fraco vencer o forte.
Quando sair para o sul e chegar ao norte.
Quando respirar for sufocar
Quando o querer for poder.
Quando o pesadelo for sonho
Quando dormir ao acordar
Quando o medo for coragem
Quando o som virar imagem
Quando os ponteiros girarem ao contrario
O sentido horário será anti-horário
E o tempo vai voltar
E assim vai me amar.
E não vai poder esquecer
Pois esquecer será lembrar
Só espero que amar,  não seja odiar.
Pois se assim fosse  meu viver seria morrer
E eu, viveria por você.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Esse gosto de cinzas quando mordo um chocolate
Os músculos da face que se atrofiam  a casa sorriso
Essa música que me estoura os tímpanos quando ouço.
Essa dança que tortura meus ossos quando danço.

O beijo que me envenena  o abraço que me sufoca
Essa dor incontrolável, do pesadelo de quando sonho
Essa  água  quente que me queima quando banho tomo
Essa insegurança que tenho como coelho fora da toca


Já não sei por que respiro, pois o ar me asfixia.
Já não sei a aonde chego com essa minha mania.
Já não sei mais por que vivo, se nada faz sentido
Já não sei aonde vou com esse corpo ferido. 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

=]

Quem dera eu, ser um pássaro a cantar
Pelo céu a voar, se medo de cair.
Quem dera eu ser um menino a brincar
Sem medo de se machucar, sem saber o que esta por vir .
Quem dera eu ser um cientista fora do normal
Ator de cinema pode ser legal, mas quero mesmo é ser cantor.
Quem dera eu poder pular da espaço nave.
Ser jogador, chutar na trave, pra depois fazer o gol. 

Quem dera eu ser comandante das caravelas
Por todo mar, vou  navegar, em  cada porto encontrar,
Lindas donzelas a me esperar.
Quem dera eu voltar no tempo da manivela
Dos relógios de madeira, contar historia na fogueira,
Por toda noite, vendo a lua e as estrelas.

Pois é,  uma pena que não seja assim
Sei tão pouco sobre mim, menos ainda sobre você.
Mas não me importo eu amo mesmo sem saber
Não posso ser o que você quer,
Mas pode  amar, mesmo sem eu ser.

sábado, 2 de abril de 2011

Dica de nome ?

Na luz que acendia
A sombra se formava
No escuro se escondia
A forma que sonhava
E o sonho foi pequeno
Perto de tanto veneno
E a vontade de saber
Virou angustia de esquecer
E o verbo que rimava
De pobre eu o chamava
Sem saber da riqueza
Que tal forma ostentava
 E o medo que rolava
O choro que se abriu
É de alguém que já sorriu
O ódio que se sente
É de alguém que já amou
De alguém que se frustrou
E se hoje aqui estou
É por que alguém pecou