Olhos pelos anéis de saturno
Era eu um ser noturno
Noite se sonha se acorda
Escuta a porta sem saber quem bate
Na outra esquina ou no outro quarteirão
Impossível estimar ao certo em qual portão.
Uma sinfonia embala a noite
Corações se encontram
Outros choram, é saudade.
Uns contam mentiras,
Poucos dizem verdades.
Dia chega com ele o
pão e o café
Para outros nem um nem o outro
Uns acordaram vivos e dispostos
Outros mortos em destroços.
Na luz do dia os olhos se perdem
Mas ninguém fecha-los se atreve.
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