domingo, 17 de julho de 2011

E quando o perfume da flor foi mais forte que a razão
Mesmo sabendo que arrancando do chão
Perderia força, brilho, e toda sua base de sustentação.
A vontade de tê-la em casa enfeitando minhas manhãs.
Era muito mais forte do que a consciência de abandona-la,
Solta, no jardim publico descampado e sem abrigo.
Tomei a flor em minhas mãos e a levei comigo
Crente, com a consciência limpa de que bem lhe fazia.
Mas não percebi que era somente uma feia mania.
A flor feliz no campo estava
Mesmo que vento, chuva, sereno a molhavam.
Nada, até então, daquele chão a arrancava. 

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